A PEQUENA MOEDA
Dentro de um antigo baú empoeirado se encontrava, entre algumas bugigangas, uma pequena moeda. Estava escurecida e desgastada pelo tempo e tudo indicava que havia sido muito manuseada. Contudo, nada era sabido sobre o seu valor e há muito já fora esquecida.
Um dia, porém, o baú foi aberto e, após ser vasculhado, ela foi encontrada. O homem que a descobriu levou-a primeiramente a um economista para que fosse examinada. Este, ao ver a moeda, negligenciou-a. Afirmou a sua antigüidade, mas desprezou o seu valor.
Não conformado com a avaliação feita, o dono da moeda se dirigiu a um conhecido especialista em raridades. Ao apresentá-la, pôde perceber de imediato, nas feições do homem, um certo ar de interesse e curiosidade. Da moeda foi retirada toda a escória e o seu brilho ressurgiu. Após uma detida análise, o especialista voltou-se para ele e declarou ser ele possuidor de uma peça de imenso valor, uma rara moeda de ouro, na verdade, um exemplar único.
Em muitas ocasiões, as pessoas são negligenciadas e desprezadas pelo juízo dos outros. Ouvem palavras severas que as reduzem à insignificância. Porém, o grande problema em tudo isso é que baseiam as suas vidas nestas avaliações e vivem desconsiderando a sua real importância.
Para que se possa tomar consciência do próprio valor é preciso que o indivíduo recorra a um especialista em raridades. Deus é este especialista em raridades. Ele pode retirar toda a escória, resgatar e declarar a real significância do ser humano. Ele faz ressurgir o brilho esquecido pelas estações do tempo que foram vividas no pecado.
Coloque-se diante do Senhor, deixe que Ele dissipe todo o resíduo que o impede de brilhar. Permita que Ele resgate o seu valor através de Jesus Cristo.
"E o que vem a mim de maneira nenhuma lançarei fora."
Jo 6.37
Fonte: http://www.escoladominical.net/
Tudo posso naquele que me fortalece....
Seja bem-vindo!!!
quarta-feira, 30 de junho de 2010
terça-feira, 29 de junho de 2010
HISTÓRIA INFANTIL - MARIANA, A FLORZINHA
Mariana era uma flor bem pequena.
Vivia num imenso parque, rodeada de muitas coisas bonitas.
Visitantes vinham de longe para conhecer e apreciar aquele lindo lugar.
A cada manhã quando o sol surgia, e os portões do parque se abriam, Mariana banhava-se com as gotas de orvalho. Lavava seu rostinho, suas pétalas, e, colocava-se na posição mais elegante possível, esperava ansiosamente que muitas pessoas viessem admirá-la.
Mas... Que tristeza! Os pés dos visitantes passavam tão perto que quase a amassavam e, sem a notarem, dirigiam-se para o lindo e grande jardim que se encontrava logo atrás dela. Ah!... Se ela pudesse estar naquele lindo jardim, no meio daquelas grandes, coloridas e orgulhosas flores...
Lá sim, ela poderia aparecer. Mas será que apareceria mesmo? Aquelas flores eram muito maiores, muito mais bonitas do que ela! Bem, ao menos se ela estivesse lá, quem sabe por um descuido, alguém a notasse. Mas, não tinha jeito! Ela estava ali, longe do jardim, e ao que parece.
NADA havia nela que chamasse a atenção das pessoas.
Numa manhã, Mariana acordou com um grande desânimo. Chegou mesmo a desejar que um daqueles homens bem pesadões que visitavam o parque, a amassasse com uma grande pisadona.
Desta vez, quando as pessoas começaram a entrar pelo portão, ao invés de querer aparecer, Mariana queria se esconder. Esconder-se de todos. Ela sentia que não valia nada! Sentia-se muito feia. E via que nem merecia ser chamada de flor. Flores pra ela, eram aquelas do jardim! Aquelas sim eram admiradas por todos. Na verdade pra ela seria muito bom que nascesse muito mato ao seu redor. Assim, ela sumiria de uma vez!
Mariana estava tão presa aos seus pensamentos, que nem percebeu quando uma menininha se aproximou dela.
Depois de encostar seu narizinho na florzinha, a menina correu em direção aos seus pais gritando:
- Mamãe, Mamãe, achei! Aquele perfume gostoso que sentimos, vem daquela florzinha ali! Venha sentir Mamãe! De perto o perfume é ainda bem mais gostoso!
Mariana se alegrava. Estava agora até envergonhada e, procurou colocar-se da maneira mais elegante possível quando os pais da menina se aproximaram.
Que felicidade para Mariana! Agora se sentia finalmente realizada.
Muitas outras pessoas atraídas pelos gritos da menina vinham também sentir o delicioso cheiro da florzinha.
Este era sem duvida o dia mais alegre na vida de Mariana. Esqueceu toda a tristeza que até a bem pouco tempo a abatia. E tudo, por causa do seu perfume, que foi percebido pela pequena visitante.
Se fosse somente a sua beleza... Oh, as flores do jardim eram muito mais bonitas do que ela! Mas o seu PERFUME superou a beleza de todas as outras!
A palavra de Deus, diz que nós, os salvos, somos o “bom perfume de Cristo”. Entenderam o que isto quer dizer?
Quer dizer que cada um de nós, em nossas palavras, em nossas atitudes e em nossas ações, temos que mostrar que o Senhor Jesus vive em nós.
Você é tão pequeno diante de um mundo tão grande, não é mesmo? Talvez seja o único ou a única pessoa crente lá na sua casa, lá na escola e,... É tão difícil!!! Pode pensar talvez... Quem vai dar importância às minhas palavras, ao meu testemunho?
Lembre-se de Mariana. Apesar de tão pequenina, seu perfume atraiu a menininha, depois seus pais, e depois, um grande numero de pessoas.
Então, você quer ser realmente o bom perfume de Cristo? Assim, você será um meio para que outras crianças e adultos, quem sabe, seu papai ou mamãe, se interessem em receber a Cristo. Isto será sem duvida a maior alegria que você poderá experimentar.
Mas há ainda uma coisa importante que eu devo dizer.
Você só poderá ser o bom perfume de Cristo, se já O conheceu como seu Salvador pessoal.
Você já O convidou para vir morar no seu coração? Se não o fez ainda, saiba que Deus ama muito você. Tanto que, mandou se Único Filho, o Senhor Jesus, para morrer na cruz no seu lugar por causa do seu pecado (suas mentiras, sua desobediência, sua teimosia e tantas coisas que você tem feito de errado).
Ele derramou o Seu sangue e morreu por você naquela cruz. Mas depois de três dias ressuscitou e agora está no céu novamente preparando um lindo lugar para todos O receberem como seu Salvador.
Você quer fazer isto hoje mesmo? Se quiser, no fim da nossa aula, quando todos se retirarem, permaneça na classe alguns instantes ainda para que possamos orar juntos.
Fonte: www.escoladominical.net
Jesus e as crianças...
Jesus não veio à terra na idade adulta. Ele entrou em nosso mundo como criança, em Belém (Lucas 2:7). Jesus sabe o que é ser criança. Quando o autor do livro de Hebreus nos lembrou que "não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, antes foi ele tentado (provado) em todas as coisas, à nossa semelhança,mas sem pecado"(Hebreus 4:15), estava incluindo as crianças. O Senhor sabe e se importa com os temores, necessidades, expectativas e desejos das crianças.
Os evangelhos mostram que Jesus gostava das crianças. Ele as encontrava em toda parte em Suas viagens: elas ouviam Seus ensinamentos e viam os Seus milagres. Procuravam_e recebiam_ a Sua atenção. (Marcos 10.13-16). Em todos os relatos do Evangelho, a reação do Senhor a elas era de aceitação e amor. Um olhar para as atitudes de Jesus durante esses encontros pode ajudar-nos a aprender como nos relacionar com as crianças em nossa vida. Para tirar o máximo proveito do exemplo do Senhor, leia as passagens que mostram Jesus em ação e tome para meditar sobre cada ponto
. Jesus respeitava as crianças (Mateus 18:10)
.Ele reservava tempo para dar atenção aos meninos e meninas e usou o comportamento deles para ilustrar Seus ensinos (Mateus 7.9-11; Lucas 7.32; 11:7).
.O Senhor Se identificou com as crianças (Mateus 18.5; Marcos 9.37).
.Jesus passou tempo com as crianças (Marcos 10.14).
.Ele as abençoou (Marcos 10.16).
.Ele as alimentou (Mateus 14.21).
.Ele as curou (Mateus 17.14-21; Marcos 5.22; 35-43; João 4.46-54).
.Ele permitiu que elas O ajudassem (João 6.9-11).
.Ele recebeu com agrado os louvores das crianças, afirmando serem valiosos aos olhos de Deus (Mateus 21.15,16).
.Jesus elogiou a fé simples das crianças e aconselhou os adultos a imitarem-nas (Mateus 18.3,4).
.O Senhor se preocupou com o bem-estar espiritual delas e veio prover a sua Salvação (Mateus 18.2,10-14).
.Ele quer que compartilhemos as Suas Boas Novas com elas (Marcos 16.15).
(Extraído da Bíblia de Recursos para o Ministério com Crianças)
Olhos azuis -- História missionária para crianças.
Amy era uma linda menina de 3 aninhos de idade. Ela morava em algum lugar da Irlanda, em frente ao mar.
Sua família era cristã. Eles iam todos os domingos à igreja e realizavam o culto doméstico... Amy era muito feliz! Ela amava sua família e admirava os olhos azuis de sua mãe e seus irmãos... Todos na casa de Amy tinham olhos azuis... Todos...MENOS.... Amy!!! O sonho dela era ter olhos azuis como o mar... Ah! como desejava isso!!!!
Um dia, na escola dominical, ouviu a "tia" dizer: "DEUS RESPONDE A TODAS AS ORAÇÕES!" Amy passou o dia todo pensando nisso... À noite, na hora de dormir, ajoelhou ao lado da sua cama e orou: "Papai do Céu, muito obrigada porque você criou o mar que é tão bonito! Muito obrigada pela minha família. Muito obrigada pela minha vida! Gosto muito de todas as coisas que você fez e faz! Mas... gostaria de pedir... por favor... quando eu acordar amanhã, quero ter olhos azuis como os da mamãe! Em nome de Jesus, amém." Ela teve fé. A fé pura e verdadeira de uma criança. E, ao acordar, no dia seguinte, correu para o espelho. Olhou... e qual era a cor de seus olhos?... CONTINUAVAM CASTANHOS!
Por que Deus não ouviu Amy? Por que não atendeu ao seu pedido? Isso teria fortalecido sua fé? Bem... naquele dia, Amy aprendeu que um NÃO também era resposta! A menininha agradeceu a Deus do mesmo modo... mas... não entendia... só confiava.
Anos depois, Amy foi ser missionária na Índia. Lá "comprava crianças para Deus" (as crianças eram vendidas por suas famílias - que passavam fome - para serem sacrificadas no templo, e Amy as "comprava" para libertá-las desse sacrifício). Mas, para poder entrar nos "templos" da Índia, sem ser reconhecida como estrangeira, precisou se disfarçar de indiana: passou pó de café na pele, cobriu os cabelos, vestiu-se como as mulheres do local e entrava livremente nos locais de venda de crianças. Emy podia caminhar tranqüila em todo "mercado infantil", pois aparentava ser uma indiana.
Um dia, uma amiga missionária olhou para ela disfarçada e disse: "Puxa, Amy! Você já pensou como você faria para se disfarçar se tivesse olhos claros como os de todos da sua família?
Que Deus inteligente nós servimos... Ele lhe deu olhos bem escuros, pois sabia que isso seria essencial para a missão que lhe confiaria depois!!!" Essa amiga não sabia o quanto Emy havia chorado na infância por não ter olhos azuis... Mas Amy pôde, enfim, entender o porquê daquele "não" de Deus há tantos anos!
Bem... o que eu quero dizer com essa longa e bonita história?
Apenas dizer que DEUS ESTÁ NO CONTROLE DE TUDO!!! Ele conhece cada lágrima que já rolou do canto dos seus olhos... Ele sabe que, talvez, você quisesse ''olhos de outra cor''... Ele ouve, sim, TODAS as orações... mas Ele as responde de modo sábio! Não precisa chorar se seus olhos continuam castanhos... ou se você ainda não foi atendida(o) como gostaria.
DEUS TEM O CONTROLE DE TUDO!!!
Encontrei essa linda história no portal da escola dominical.net.
Uma bênção!
segunda-feira, 28 de junho de 2010
As três árvores.
Havia, no alto da montanha, três pequenas árvores que sonhavam
com o que seriam depois de grandes...
A primeira, olhando as estrelas, disse:- Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros.
Para tal, até me disponho a ser cortada.
A segunda olhou para o riacho e suspirou:
- Eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas.
A terceira árvore olhou o vale e disse:
- Eu quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto que,
as pessoas ao olharem para mim, levantem seus olhos e pensem em Deus.
Muitos anos se passaram, e certo dia vieram três lenhadores e
cortaram as três árvores, todas muito ansiosas em serem
transformadas naquilo com que sonhavam.
Mas lenhadores não costumam ouvir e nem entender sonhos!
Que pena!
A primeira árvore acabou sendo transformada num cocho de animais,
coberto de feno.
A segunda virou um simples e pequeno barco de pesca,
carregando pessoas e peixes todos os dias.
E a terceira, mesmo sonhando em ficar no alto da montanha,
acabou cortada em altas vigas e colocada de lado em um depósito.
E todas as três se perguntavam desiludidas e tristes:
- Para que isso?
Mas, numa certa noite, cheia de luz e de estrelas, onde havia
mil melodias no ar, uma jovem mulher colocou seu neném
recém-nascido naquele cocho de animais.
E de repente, a primeira árvore percebeu que continha o
maior tesouro do mundo!
A segunda árvore, anos mais tarde, acabou transportando
um homem que acabou dormindo no barco, mas
quando a tempestade quase afundou o pequeno barco, o
homem se levantou e disse: "PAZ"!
E num relance, a segunda árvore entendeu que estava carregando
o rei dos céus e da terra.
Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore espantou-se
quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem
foi pregado nela. Logo, sentiu-se horrível e cruel.
Mas logo no Domingo, o mundo vibrou de alegria e a terceira
árvore entendeu que nela havia sido pregado um homem para
salvação da humanidade, e que as pessoas sempre se lembrariam
de Deus e de seu filho Jesus Cristo ao olharem para ela.
As árvores haviam tido sonhos...
Mas as suas realizações foram mil vezes melhores e mais sábias
do que haviam imaginado.
Temos os nossos sonhos e nossos planos que, por vezes, não
coincidem com os planos que Deus tem para nós; e, quase
sempre, somos surpreendidos com a sua generosidade e misericórdia.
É importante compreendermos que tudo vem de Deus, acreditarmos,
termos fé, pois Ele sabe muito bem o que é melhor para cada um de nós...
História missionária para crianças -- O sorvete missionário.
O SORVETE MISSIONÁRIO
1- Tudo aconteceu de um momento para outro.
Áurea, uma menina de cabelos ruivos e nariz cheio de sardas, assistia em companhia de seus coleguinhas, a projeção de slides coloridas na casa de Dona Helena.
2- A Sala estava meio escura, e os slides eram projetados numa tela grande, enquanto a missionária ia explicando o que significa de cada um deles.
3- As crianças viram os africanos, bem como, os macacos, elefantes, uma aldeia de casas feitas de palha.
Um dos slides mostrava cena onde se podiam ver os africanos adorando demônios. Viram também crianças correndo com medo dos estrangeiros, escondendo-se dos missionários que queriam falar-lhes do Senhor Jesus.
Á medida que os slides iam passando, Aurinha ia se sentindo que algo nela também ia se transformando. Não era a sua aparência, disso ela tinha certeza, a transformação era bem dentro, no seu coração.
Áurea inquietou-se. Alguém teria chamado o seu nome? Olhou em volta, mas todos continuavam com os rostos voltados para a tela. A voz vinha de dentro do seu coração! Mas mesmo assim, era real.
- Áurea, você me pertence! Eu te escolhi para ser minha mensageira, para contar aos outros como poderão ir para o Céu.
Áurea sentiu seu coração batendo apressado. Daí em diante, ela quase não ouviu mais a mensagem missionária.
Após ter cantado o corinho de despedida, saiu correndo em companhia das outras crianças.
De volta para a casa, Áurea percebeu que alguém caminhava a sua frente.
4- Podia notar muito bem as sandálias arrebentadas que faziam "pift, poft, pift, poft" na calçada.
Via também grandes buracos nas meias. A saia era roxa e estava suja a blusa vermelha desbotada.
Áurea sabia que a menina que seguia á sua frente era Lídia; mas nem ligou para o fato. Ela se sentia emocionada, feliz demais.
- Alô Aurinha!
5- O coração de Áurea pulou de alegria. Ela conheceu a voz de Jaime.
- Sabe, Jaime! - Exclamou Áurea - Vou ser missionária.
- É? - Jaime continuou andando, com as mãos no bolso.
- Você não acha isso uma coisa maravilhosa? - Perguntou Áurea, desapontada.
- É... Está bom!
Áurea parou, olhando o amiguinho.
- Você não parece muito entusiasmado.
- Bem - Ele resmungou.
- Quando você vai começar?
Por acaso, ou não, Jaime virou na direção à Avenida Boa Vista, onde Lídia caminhava agora, sozinha, como sempre. Áurea ergueu a cabeça de maneira altiva. Ela não gostava de Lídia, que geralmente trajava-se de roupas velhas e quase sempre estava com o pescoço sujo. Seu cabelo era mal cortado e parecia pegajoso, melado. Ninguém em toda a escola queria fazer amizade com ela.
- Jesus deve amar Lídia também, você não acha? - Observou Jaime.
Depois do jantar, naquela mesma noite, Aurinha não conseguia fazer seus deveres escolares. Ficou pensando nos últimos acontecimentos. Era verdade que Deus a havia chamado para ser sua mensageira, e esta lhe fora bem clara.
- SERÁ QUE DEUS ESTA QUERENDO QUE EU COMECE COM LÍDIA?
Áurea jogou seus livros para o lado.
6- Puxou da gaveta um cofre onde guardava o seu dinheirinho e começou a tirar algumas moedas.
- Para doces? - Mamãe perguntou.
- Sorvete Missionário!
Levando o dinheirinho, Áurea se dirigiu à casa de lídia, que ficava, em uma rua pobre, a casa estava quase desmontando.
Lídia mesma quem atendeu a porta.
- O que você quer? - Áurea ficou meio sem jeito.
- Vim... Isto é... Você quer passear comigo? - Gaguejou ela, querendo ser sua amiga.
- Tenho dinheiro para comprar sorvetes.
As palavras saiam com dificuldades. Estendeu a mão, úmida pelo nervosismo, mostrando o dinheiro.
Lídia fez um ar de indiferença, mas acompanhou Áurea até a sorveteria.
O vendedor era um Italiano sorridente que, ao servi-las, enfiou a concha no fundo da lata de sorvete de morango.
Lídia, ao receber seu sorvete agarrou com força.
7- Vamos sentar Lídia! - Sugeriu Áurea, e ambas sentaram á beira da calçada em frente a casa de Lídia.
Havia crianças brincando e gritando no meio da rua, Lídia não lhes prestava a mínima atenção.
Chupou o sorvete, mastigou toda a casquinha, lambeu os dedos e olhando para o sorvete de Áurea.
Áurea logo percebeu que Lídia desejava seu sorvete, então ela estendeu a mão oferecendo-o a Lídia. - Aceita Lídia? Eu estou satisfeita! Disse Áurea.Lídia aceitou de imediato o sorvete e num instante acabou com ele.
- Este deve ser o momento para eu começar a falar de Jesus. - Pensou Áurea.
E foi com o coração aos pulos que ela começou a contar que Deus amava a todos.
- Mentira! - Gritou Lídia.
Áurea a olhou de boca aberta.
- Pode ser que Deus ame os outros! - Disse Lídia aborrecida.
- Mas não a mim! Já sei que ninguém me ama! Disse Lídia.
- Você esta querendo me salvar, como se eu fosse uma pessoa que acredita em deuses como os africanos! Foi por isso que pagou um sorvete pra mim! Mas fique sabendo que eu não sou como os africanos!
Ainda mais furiosa, acrescentou:
- E você não precisa mais enfiar a sua cara sardenta nesta vizinhança, viu?!
- Sua cara Sardenta! Disse Lídia toda nervosa.
Áurea ficou brava ao ouvir as palavras de Lídia! Olhou bem para o rosto sujo de Lídia, sacudiu as tranças para trás, levantou e foi-se embora.
Talvez houvesse lágrimas em seus olhos, pois não podia enxergar bem o caminho e, por isso mesmo, acabou chocando-se com alguém na esquina.
Era dona Helena, a missionária.
8- Áurea precisava contar a alguém o que aconteceu. Seus lábios tremiam, sua voz estava meio roca. Mesmo assim, contou a Dª Helena como Deus falara ao seu coração.
Disse-lhe ainda sobre o sorvete missionário e sobre Lídia.
Dª Helena apertou a mão de Áurea enquanto caminhavam juntas pela rua.
- Certa vez, na África, disse Dª Helena, alguém pôs uma pedra suja em minha mão. Eu nunca poderia imaginar que aquilo fosse um diamante, que valia muito dinheiro. Só precisava ser limpo e polido.
- Você já imaginou que a Lídia poderia ser um diamante de Deus?
- Lídia um diamante? Áurea riu um pouco, sentiu um pouco mais consolada.
Áurea amava realmente a Jesus e ficou imaginando como seria se pudesse ganhar um "diamante" para Ele!
9- Áurea sorriu ao cumprimentá-la, mas Lídia nem sequer olhou para ela. Foi nesse dia que as crianças da escola começaram a ensaiar o desfile.
Quando o sino tocou, todos saíram das suas salas de aula.
Enquanto a banda se preparava, as crianças começaram a formar fila para marchar, de duas em duas.
- O dia está ótimo para marchar! Cochichou Sarinha, que fazia par com Áurea. Inspecionando a fila, o diretor parou de repente, em frente de Lídia perguntando:
- Quem vai marchar com você Lídia?
Lídia, que estava sozinha, olhando para o chão. Suas mãos estavam tremulas e em uma rápida olhada, Áurea notou que Aninha ainda estava sem par. Era a única, além de Lídia, que ainda estava sem companhia, mas estava ali de cabeça erguida e dirigiu a Lídia, olhares de pouco caso.
- Aninha - Áurea sussurrou, fazendo também um sinal para que ela tomasse seu lugar.
Então Áurea passou adiante e pôs ao lado de Lídia.
10- O sangue subiu ao rosto sujo de Lídia.
Áurea sorriu para ela, pegando-lhe a mão e apertando-a bem.
Já estando em casa, Áurea estava em seu quarto preparando-se para dormir. Então seu tio Eduardo a chamou e disse:
- Alguém está aí fora querendo falar com você!
Áurea desceu correndo a escada aos pulos, correu pela sala e olhou pelo vidro da janela. Não conseguia ver ninguém. Então, uma cabecinha apontou por cima do outro portão, mas logo sumiu.
Áurea saiu correndo, mas quando chegou ao portão, Lídia também já ia correndo rua acima.
- Lídia espere! - Gritou Aurinha.
Lídia parou.
Voltou devagarzinho.
Grossas lágrimas caiam pela face de Lídia.
- O que há? - Perguntou Áurea.
- Não vá embora! Disse Áurea.
Lídia agitava seus pés toda indecisa. Seus dedos retorciam-se na sua saia roxa.
- Por quê você fez aquilo? - Gaguejou Lídia.
Áurea não perguntou o que a menina queria dizer; tinha entendido muito bem e disse:
- Porque gosto de você Lídia! Lídia chutou uma pedrinha e disse:
- Você acha... Acha... Acha... Que Deus me ama de verdade?
Ali mesmo, Áurea contou o quanto DEUS a amava, como Ele deu seu Filho Jesus, para salvá-la.
Explicou como Jesus morreu na cruz do calvário em seu lugar, para tomar castigo que ela merecia, como pecadora.
Depois de explicar tudo isso, Áurea perguntou:
- Você quer abrir seu coração e convidar Jesus para entrar e ser seu Salvador?
- Sim... Foi a resposta de Lídia.
11- E, foi desta maneira que Áurea, com um sorvete missionário, ganhou um "diamante" para Jesus e tornou-se uma verdadeira missionária.
O que é que Deus esta desejando de você hoje?
Deus quer que você ame aos outras crianças, ricas e pobres, limpas e sujinhas. Talvez você possa oferecer um doce, um sorvete, ou mesmo aqueles sapatinhos que não lhe servem mais em seus pés. Porém, se não puder dar alguma coisa que custe dinheiro, mesmo bem pouquinho, ofereça um sorriso, dê a sua amizade.
Há muitas crianças tristes, sozinhas e necessitadas.
Tente ainda falar de Cristo para elas, pois elas também são "diamantes", jóias preciosas, por quem o Senhor Jesus morreu.
E você será, como Aurinha, um missionário (a) de verdade!
Direitos Autorais, ilustração e texto, uma publicação APEC
1- Tudo aconteceu de um momento para outro.
Áurea, uma menina de cabelos ruivos e nariz cheio de sardas, assistia em companhia de seus coleguinhas, a projeção de slides coloridas na casa de Dona Helena.
2- A Sala estava meio escura, e os slides eram projetados numa tela grande, enquanto a missionária ia explicando o que significa de cada um deles.
3- As crianças viram os africanos, bem como, os macacos, elefantes, uma aldeia de casas feitas de palha.
Um dos slides mostrava cena onde se podiam ver os africanos adorando demônios. Viram também crianças correndo com medo dos estrangeiros, escondendo-se dos missionários que queriam falar-lhes do Senhor Jesus.
Á medida que os slides iam passando, Aurinha ia se sentindo que algo nela também ia se transformando. Não era a sua aparência, disso ela tinha certeza, a transformação era bem dentro, no seu coração.
Áurea inquietou-se. Alguém teria chamado o seu nome? Olhou em volta, mas todos continuavam com os rostos voltados para a tela. A voz vinha de dentro do seu coração! Mas mesmo assim, era real.
- Áurea, você me pertence! Eu te escolhi para ser minha mensageira, para contar aos outros como poderão ir para o Céu.
Áurea sentiu seu coração batendo apressado. Daí em diante, ela quase não ouviu mais a mensagem missionária.
Após ter cantado o corinho de despedida, saiu correndo em companhia das outras crianças.
De volta para a casa, Áurea percebeu que alguém caminhava a sua frente.
4- Podia notar muito bem as sandálias arrebentadas que faziam "pift, poft, pift, poft" na calçada.
Via também grandes buracos nas meias. A saia era roxa e estava suja a blusa vermelha desbotada.
Áurea sabia que a menina que seguia á sua frente era Lídia; mas nem ligou para o fato. Ela se sentia emocionada, feliz demais.
- Alô Aurinha!
5- O coração de Áurea pulou de alegria. Ela conheceu a voz de Jaime.
- Sabe, Jaime! - Exclamou Áurea - Vou ser missionária.
- É? - Jaime continuou andando, com as mãos no bolso.
- Você não acha isso uma coisa maravilhosa? - Perguntou Áurea, desapontada.
- É... Está bom!
Áurea parou, olhando o amiguinho.
- Você não parece muito entusiasmado.
- Bem - Ele resmungou.
- Quando você vai começar?
Por acaso, ou não, Jaime virou na direção à Avenida Boa Vista, onde Lídia caminhava agora, sozinha, como sempre. Áurea ergueu a cabeça de maneira altiva. Ela não gostava de Lídia, que geralmente trajava-se de roupas velhas e quase sempre estava com o pescoço sujo. Seu cabelo era mal cortado e parecia pegajoso, melado. Ninguém em toda a escola queria fazer amizade com ela.
- Jesus deve amar Lídia também, você não acha? - Observou Jaime.
Depois do jantar, naquela mesma noite, Aurinha não conseguia fazer seus deveres escolares. Ficou pensando nos últimos acontecimentos. Era verdade que Deus a havia chamado para ser sua mensageira, e esta lhe fora bem clara.
- SERÁ QUE DEUS ESTA QUERENDO QUE EU COMECE COM LÍDIA?
Áurea jogou seus livros para o lado.
6- Puxou da gaveta um cofre onde guardava o seu dinheirinho e começou a tirar algumas moedas.
- Para doces? - Mamãe perguntou.
- Sorvete Missionário!
Levando o dinheirinho, Áurea se dirigiu à casa de lídia, que ficava, em uma rua pobre, a casa estava quase desmontando.
Lídia mesma quem atendeu a porta.
- O que você quer? - Áurea ficou meio sem jeito.
- Vim... Isto é... Você quer passear comigo? - Gaguejou ela, querendo ser sua amiga.
- Tenho dinheiro para comprar sorvetes.
As palavras saiam com dificuldades. Estendeu a mão, úmida pelo nervosismo, mostrando o dinheiro.
Lídia fez um ar de indiferença, mas acompanhou Áurea até a sorveteria.
O vendedor era um Italiano sorridente que, ao servi-las, enfiou a concha no fundo da lata de sorvete de morango.
Lídia, ao receber seu sorvete agarrou com força.
7- Vamos sentar Lídia! - Sugeriu Áurea, e ambas sentaram á beira da calçada em frente a casa de Lídia.
Havia crianças brincando e gritando no meio da rua, Lídia não lhes prestava a mínima atenção.
Chupou o sorvete, mastigou toda a casquinha, lambeu os dedos e olhando para o sorvete de Áurea.
Áurea logo percebeu que Lídia desejava seu sorvete, então ela estendeu a mão oferecendo-o a Lídia. - Aceita Lídia? Eu estou satisfeita! Disse Áurea.Lídia aceitou de imediato o sorvete e num instante acabou com ele.
- Este deve ser o momento para eu começar a falar de Jesus. - Pensou Áurea.
E foi com o coração aos pulos que ela começou a contar que Deus amava a todos.
- Mentira! - Gritou Lídia.
Áurea a olhou de boca aberta.
- Pode ser que Deus ame os outros! - Disse Lídia aborrecida.
- Mas não a mim! Já sei que ninguém me ama! Disse Lídia.
- Você esta querendo me salvar, como se eu fosse uma pessoa que acredita em deuses como os africanos! Foi por isso que pagou um sorvete pra mim! Mas fique sabendo que eu não sou como os africanos!
Ainda mais furiosa, acrescentou:
- E você não precisa mais enfiar a sua cara sardenta nesta vizinhança, viu?!
- Sua cara Sardenta! Disse Lídia toda nervosa.
Áurea ficou brava ao ouvir as palavras de Lídia! Olhou bem para o rosto sujo de Lídia, sacudiu as tranças para trás, levantou e foi-se embora.
Talvez houvesse lágrimas em seus olhos, pois não podia enxergar bem o caminho e, por isso mesmo, acabou chocando-se com alguém na esquina.
Era dona Helena, a missionária.
8- Áurea precisava contar a alguém o que aconteceu. Seus lábios tremiam, sua voz estava meio roca. Mesmo assim, contou a Dª Helena como Deus falara ao seu coração.
Disse-lhe ainda sobre o sorvete missionário e sobre Lídia.
Dª Helena apertou a mão de Áurea enquanto caminhavam juntas pela rua.
- Certa vez, na África, disse Dª Helena, alguém pôs uma pedra suja em minha mão. Eu nunca poderia imaginar que aquilo fosse um diamante, que valia muito dinheiro. Só precisava ser limpo e polido.
- Você já imaginou que a Lídia poderia ser um diamante de Deus?
- Lídia um diamante? Áurea riu um pouco, sentiu um pouco mais consolada.
Áurea amava realmente a Jesus e ficou imaginando como seria se pudesse ganhar um "diamante" para Ele!
9- Áurea sorriu ao cumprimentá-la, mas Lídia nem sequer olhou para ela. Foi nesse dia que as crianças da escola começaram a ensaiar o desfile.
Quando o sino tocou, todos saíram das suas salas de aula.
Enquanto a banda se preparava, as crianças começaram a formar fila para marchar, de duas em duas.
- O dia está ótimo para marchar! Cochichou Sarinha, que fazia par com Áurea. Inspecionando a fila, o diretor parou de repente, em frente de Lídia perguntando:
- Quem vai marchar com você Lídia?
Lídia, que estava sozinha, olhando para o chão. Suas mãos estavam tremulas e em uma rápida olhada, Áurea notou que Aninha ainda estava sem par. Era a única, além de Lídia, que ainda estava sem companhia, mas estava ali de cabeça erguida e dirigiu a Lídia, olhares de pouco caso.
- Aninha - Áurea sussurrou, fazendo também um sinal para que ela tomasse seu lugar.
Então Áurea passou adiante e pôs ao lado de Lídia.
10- O sangue subiu ao rosto sujo de Lídia.
Áurea sorriu para ela, pegando-lhe a mão e apertando-a bem.
Já estando em casa, Áurea estava em seu quarto preparando-se para dormir. Então seu tio Eduardo a chamou e disse:
- Alguém está aí fora querendo falar com você!
Áurea desceu correndo a escada aos pulos, correu pela sala e olhou pelo vidro da janela. Não conseguia ver ninguém. Então, uma cabecinha apontou por cima do outro portão, mas logo sumiu.
Áurea saiu correndo, mas quando chegou ao portão, Lídia também já ia correndo rua acima.
- Lídia espere! - Gritou Aurinha.
Lídia parou.
Voltou devagarzinho.
Grossas lágrimas caiam pela face de Lídia.
- O que há? - Perguntou Áurea.
- Não vá embora! Disse Áurea.
Lídia agitava seus pés toda indecisa. Seus dedos retorciam-se na sua saia roxa.
- Por quê você fez aquilo? - Gaguejou Lídia.
Áurea não perguntou o que a menina queria dizer; tinha entendido muito bem e disse:
- Porque gosto de você Lídia! Lídia chutou uma pedrinha e disse:
- Você acha... Acha... Acha... Que Deus me ama de verdade?
Ali mesmo, Áurea contou o quanto DEUS a amava, como Ele deu seu Filho Jesus, para salvá-la.
Explicou como Jesus morreu na cruz do calvário em seu lugar, para tomar castigo que ela merecia, como pecadora.
Depois de explicar tudo isso, Áurea perguntou:
- Você quer abrir seu coração e convidar Jesus para entrar e ser seu Salvador?
- Sim... Foi a resposta de Lídia.
11- E, foi desta maneira que Áurea, com um sorvete missionário, ganhou um "diamante" para Jesus e tornou-se uma verdadeira missionária.
O que é que Deus esta desejando de você hoje?
Deus quer que você ame aos outras crianças, ricas e pobres, limpas e sujinhas. Talvez você possa oferecer um doce, um sorvete, ou mesmo aqueles sapatinhos que não lhe servem mais em seus pés. Porém, se não puder dar alguma coisa que custe dinheiro, mesmo bem pouquinho, ofereça um sorriso, dê a sua amizade.
Há muitas crianças tristes, sozinhas e necessitadas.
Tente ainda falar de Cristo para elas, pois elas também são "diamantes", jóias preciosas, por quem o Senhor Jesus morreu.
E você será, como Aurinha, um missionário (a) de verdade!
Direitos Autorais, ilustração e texto, uma publicação APEC
domingo, 27 de junho de 2010
sexta-feira, 25 de junho de 2010
quarta-feira, 23 de junho de 2010
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